Sua mente vagueia por entre paisagens,
sombrias viagens na terra e no céu
que descerram o véu nos seus olhos, visões
de outros mundos, senões que criticam os seus
fundamentos de Deus, fundamentos de si.

As feridas se abrem mostrando seu mundo,
um imenso e profundo vazio, sem paixão,
sem amor, sem razão de viver, sem futuro,
em seu passo inseguro, com medo de errar.

As janelas se fecham, se abrem talvez
no seu eu, quando em vez sua mente clareia,
os seus pés na areia da praia se prendem
e as luzes se acendem no seu caminhar.

As palavras ao vento, em versos diversos,
os mundos imersos em seu pensamento
e em nenhum momento ele olha pra trás,
pois persegue uma paz que não vê no seu eu.