Paulo Camelo

Poesia é sentimento. O resto é momento.

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Divagações
A rubra cor da tua face,
o teu olhar, o teu sorrir,
um mundo novo, eterno amor,
me quedo mudo, a contemplar...

a contemplar o teu falar,
esse teu jeito indiferente
e ao mesmo tempo doce e meigo,
irradiando muito amor!

Amor que vai... amor que vem...
um mundo novo a cada passo,
um passo firme, passo certo,
amor eterno a cada vez...

A cada vez que te contemplo
eu sinto o mundo revirar
e vejo o mar, a terra, o céu...
vou navegar no teu sorrir!

Sorrir é bom, chorar faz bem,
o sentimento nos transforma
e nos conduz a meditar
no eterno amor que existe em nós!

Em nós o mundo, em nós a vida,
a liberdade de dizer
tudo que vem do coração
e se revela em nosso olhar.

Em nosso olhar se vêem estrelas...
sinto o sol no teu calor,
um brilho ardente a iluminar
o mundo inteiro ao teu redor.

Ao teu redor quero orbitar
mesmo que esteja em outro mundo,
em outra esfera, diferente,
eu quero estar bem junto a ti...

Bem junto a ti, como se fosse
a mesma carne, o mesmo sangue,
a mesma alma, o mesmo mundo,
o mesmo nada... um mundo só.

Um mundo só... ou um só mundo...
o meu dilema me perturba,
o meu amor é multiforme
e a minha vida é multicor.

É multicor o teu olhar
e é sonora a tua voz,
é doce e belo o teu sorriso,
eu não me canso de falar.

Falar do mar, do céu, de ti,
falar de mim, de todo o mundo,
amar demais, amar, viver...
divagações... divagações...
Enviado por Paulo Camelo em 04/06/2005




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