A navegar
Amada amiga, este meu canto
apresentado em oito pés é canto alegre, embora o pranto aqui se mostre quando em vez, como se fosse um acalanto ou uma prece, um hino santo, um barco a vela em mar aberto, a navegar ao infinito, a circular ao teu redor. Se eu te vejo em pensamento e te traduzo em meu cantar, se mostro todo o sentimento e não escondo o meu penar, amiga, aceita este lamento, entende todo o sofrimento e vem comigo a navegar em mar aberto ao infinito, acolhe um pouco deste amor! Não imaginas o que sinto e já não sei como dizer, porém tu sabes que não minto ao te falar do meu sofrer se não te vejo junto a mim; tu és o início, o meio, o fim, tu és meu tudo, o infinito, o mar que eu hei de navegar... vou naufragar no teu amor!
Paulo Camelo
Enviado por Paulo Camelo em 07/04/2005
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