O céu não é o limite
Séculos além, na imensidão do céu,
eu te encontro a navegar trovões por entre astros de tamanhos mil, a espalhar no céu o teu encanto. E te pergunto, então, se reconheces este que aqui está em frente a ti, e vejo que a memória não é dom apenas meu: inda sou vivo em ti. Eu vejo que aquilo que sentimos nos tempos idos que ora relembramos num mundo diferente do que então há foi algo tão profundo, tão marcante, que, passadas gerações, passado tudo, em nós permaneceu, em nós está.
Paulo Camelo
Enviado por Paulo Camelo em 08/04/2005
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