Ser e não ser
Um vendaval tomou meu horizonte
enquanto eu me detinha a perguntar se eu me sustinha ou me lançava ao mar, pois é do mar que jorra a eterna fonte, a fonte desse amor que já foi meu e agora já não sei se ainda existe. E, se me lanço ao mar, cansado e triste, eu tento reviver o que morreu mas não me deixou livre e hoje me prende ao mesmo mar, que foi a minha vida e agora é só lembrança. O meu amor, por ser e por não ser, inde hoje rende aonde quer que eu vá, nessa sofrida e triste escravidão que não tem cor. 28/06/2008
Paulo Camelo
Enviado por Paulo Camelo em 28/06/2008
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