Insone espera
Invado as madrugadas pensativo
em busca de um amor que se perdeu por entre os dedos, entre as mãos, morreu e eu continuo imaginando vivo. Invado as madrugadas solitário; invado as noites, mas sou invadido outra vez pela angústia de ter tido um amor que se foi por ser precário o laço de união entre nós dois. Eu te procuro, à noite, no meu leito, insone espera, sem qualquer razão. E, quando o sono chega, bem depois da meia-noite, a angústia invade o peito e vejo quão tristonha é a solidão.
Paulo Camelo
Enviado por Paulo Camelo em 10/04/2005
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