Ao açoite do vento
Vento vai... vento vem... sou escravo do vento,
ansioso que sou pr’encontrar meu amor. Corro solto e veloz, onde esteja, onde for, à procura de quem me emprestou sentimento e magia na escrita e no amor ao relento, onde o céu guarda o sol quando vem o alvor. Dia e noite eu procuro o meu bem com fervor esperando que volte na barra do vento. E no meu procurar eu me entrego ao prazer de escrever um soneto, uma trova ou sextina e me deixo embalar no melhor pensamento. Eu quisera esse vento me faça viver uma vida de amor, com carícia tão fina, ou me deixe que morra ao açoite do vento!
Paulo Camelo
Enviado por Paulo Camelo em 20/04/2005
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