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Contrastes VIII
Na dança viva, ao sabor do vento,
nem lento nem veloz, porém constante, diante dum futuro de incerteza, certeza dum passado em movimento no codificador helicoidal, central de informações dos seres vivos, arquivo em constante evolução, prisão e liberdade, bem e mal. E neste microscópico contraste de hastes retorcidas entre si, a vida em profundo estupor em contraposição ao mundo externo de inverno e de verão, de água e fogo, um jogo contrastante e multicor.
Paulo Camelo
Enviado por Paulo Camelo em 22/04/2005
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