Contrastes XIV
Presentes na memória, nada mais,
a paz e a alegria de outrora; agora, triste guerra, infinda dor, a mortandade atroz, pungentes ais. Mirabolantes guerras de potências, ciências a serviço do terror, e o amor, aquele amor de antigamente, ausente, só a dor na consciência. E eu no mundo, tonto, qual pião, sem pão para alimento, sem guarida, sem vida interior, cambaleante, um ser sem perspectiva, um traste, contraste... que contraste?! Com esse mundo? o mundo em minha volta, estonteante?
Paulo Camelo
Enviado por Paulo Camelo em 25/04/2005
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