Sem medo
Sem medo de vivê-lo com emoção,
disponho deste amor como se fosse o único alimento, um raro doce, essencial à mente, ao coração. Sem medo das delícias deste amor, vivo as ternuras, as carícias mil, sob um lençol, um cobertor macio, com quem sabe me amar com imenso ardor. Sem medo de perder o amor que tenho, eu me disponho a dá-lo, como o dou, a quem sabe gozá-lo junto a mim. Sem medo de exauri-lo, mais me empenho em me entregar, inteiro, como eu sou, e me utilizarei do amor sem fim.
Paulo Camelo
Enviado por Paulo Camelo em 04/04/2006
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