Enquanto
O meu amor, qual fogo, é intenso, forte.
Igual um rio, sinto fluir, perene, enquanto eu vivo e não me chega a morte, enquanto não lhe falo em tom solene. O meu amor, qual céu, é amplo, é claro. Igual ao mar, me envolve o corpo inteiro, enquanto os males do meu corpo eu saro, enquanto do meu fim eu não me abeiro. O meu amor, mistura de água e fogo, é muito mais que soma ou divisão, muito mais forte que uma tênue luz. O meu amor, confesso, não é jogo a se jogar e se deixar no chão. O meu amor me ampara e me seduz.
Paulo Camelo
Enviado por Paulo Camelo em 11/01/2009
|