Brisa fresca
A silhueta que me vem à mente
é silhueta leve, pitoresca. Entanto, seu amor, forte, envolvente, exibe determinação dantesca. A silhueta, a me mostrar somente a doce voz, voz de uma brisa fresca e penetrante, vem, suavemente, e me cativa, e me cativo fez, cativo de um amor que se suplanta e se destrói se necessário for, mas que mantém a força, louca e sã, e no seu leito o ego se alevanta e se constrói, e faz-se mais amor, feito uma brisa fresca da manhã.
Paulo Camelo
Enviado por Paulo Camelo em 11/01/2009
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