Até o que não sei
A vida inteira em minha companhia
irás viver, mulher. Tu sabes quanto é forte o meu amor, malgrado o pranto em que me entrego. Vivo noite e dia a te agradar, pra redimir a minha amarga vida em triste solidão. Tu me salvaste, amiga, e hoje eu não sei mais lembrar como a sofrer eu vinha. Eu sei que ainda é pouco o que te dei, pois toda aquela carga de tormento é forte e viva pra esquecer assim. Farei, portanto, até o que não sei para mostrar o meu contentamento em te sentir o corpo junto a mim.
Paulo Camelo
Enviado por Paulo Camelo em 06/05/2005
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