Qual Fênix
E, qual Fênix, da cinza eu renasci pro amor,
eu renovei meu corpo e me encantei com o teu, voltei a me cuidar, dar luz ao imenso breu que andou me perseguindo e me causando dor. Qual Fênix, revivi, e amei com mais vigor, toquei a tua carne, atei teu corpo ao meu, cantei lindas canções, que nem cantou Romeu, mas me mantive ativo, ao cultivar a flor que vi desabrochar num corpo de mulher que conheci menina e me encantou tardio. Ao ver-te assim, porém, feliz em outro meio, eu me detive, e agora, em um lugar qualquer, eu calo o meu amor, pois vou jogar, ao rio, longe a sombra do mal, se jamais titubeio.
Paulo Camelo
Enviado por Paulo Camelo em 22/06/2009
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