Mais que os versos de um soneto
Sobrou daquele amor lembrança de outra espécie,
um toque diferente, um beijo, um arrepio, a calma de um amor, mas um olhar vazio de quem quer esquecer o que jamais esquece. E o que sobrou foi mais do que a simples prece à deusa do prazer, que se resume em cio... O corpo inda se lembra (e é muito mais que um fio delgado de lembrança), entanto já arrefece. O que sobrou do amor não dá para explicar nos versos de um soneto, embora o seu resumo explique o que se deu na mente do poeta. O que ficou na mente é mais que o imenso mar, porém não apontou, correto, o novo rumo, e o verso do soneto, assim, perdeu a meta. Paulo Camelo 21/10/2009
Paulo Camelo
Enviado por Paulo Camelo em 21/10/2009
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