Depressão
Eu olho para mim e me contemplo,
em vez de me esquecer e olhar o mundo ao meu redor; me encontro num profundo emaranhado de senões, sem tempo até de nortear a minha vida. O meu interior é um vulcão em plena atividade, porém não se rompe, não se esvai, não tem saída. E esse emaranhado de senões que toda minha vida se tornou me dificulta até seguir caminho, inviabilizando as decisões. Então, eu me contemplo como estou, e já me vejo triste, em desalinho.
Paulo Camelo
Enviado por Paulo Camelo em 22/05/2005
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