Dardos flamejantes
Com todo amor, em todas as manhãs
lançávamos os dardos flamejantes como se fossem puros diamantes já lapidados, sem promessas vãs. Assim a vida nos sorria, linda, e nós, enamorados, em paixão, também ardíamos o coração, queimávamos as almas, mais ainda. O nosso amor-paixão se transformou e nos apresentou o amor-razão, que nos embala em nosso dia-a-dia. E na madura calma em que hoje estou posso pegar-te o braço, dar-te a mão, chamar-te de meu bem com alegria.
Paulo Camelo
Enviado por Paulo Camelo em 27/05/2005
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