São tantas...
“São tantas as estrelas que não vi
e muitas são as coisas que não sei.” (“Bilboquê”, Ana Bailune) -------- Uma tristeza vem dentro de mim atormentando a vida, impiedosa: eu amo Vênus, como eu amo a rosa, e não me defini com quem, enfim, irei viver o amor, que não tem fim e está bem mais além do que eu sonhei. Não sei quantas estrelas amarei nem sei com quantas rosas me feri, são tantas as estrelas que não vi e muitas são as coisas que não sei. Imaginava eu ter conhecido a vida e as beleza de viver mas uma gota apenas de saber é tudo que eu almejo. Não olvido o tempo de prazeres já vivido e aqueles que eu queria e não vivi. São tantas as estrelas que não vi e muitas são as coisas que não sei se inda terei na vida, se amarei ou não terei, porque não conheci.
Paulo Camelo
Enviado por Paulo Camelo em 03/08/2006
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