Modus vivendi
Não fiz economia de loucura
em minha vida, e não pretendo mais mudar meu modo de correr atrás do meu amor. Nem mesmo me segura o fato de saber que meu amor me quer mais comedido, menos louco. E não segura, mesmo, nem um pouco. Eu quero é mais loucura, mais ardor. Mudar modus vivendi cinqüentão requer de mim um jogo de cintura em demasia. Eu fico como estou. Já exigi demais do coração e não há mais reserva a esta altura; amei demais e nada mais restou.
Paulo Camelo
Enviado por Paulo Camelo em 04/08/2006
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