Soneto sem i
Era um mundo sem paz, sem razão,
desastrado num manto sem luz, era um mundo sem fé, solução, nem clareza, que não me seduz. E eu, no mundo, compondo canção, me propus a cantar, me propus. Os cantores têm sempre um clarão de beleza, e a canção nos conduz. E este mundo me leva a compor as canções que eu produzo ao luar num afã de manter-me na paz. As canções são poemas de amor, têm beleza sem sombra, sem par, são belezas de quem sempre as faz.
Paulo Camelo
Enviado por Paulo Camelo em 20/04/2010
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