Soneto sem a
Só por medo eu tentei fugir de ti,
porém sei que de ti eu sempre fujo, e confesso, infeliz e mui confuso: eu nem sei se isso é mesmo o que eu senti. Se, por fim, em fugir eu me recuso, eu pressinto em meu peito um frenesi, sentimento esquisito (eu penso em ti sem querer), sobrevém um sopro escuso... Esse sopro um momento eu vislumbrei, e sofri como sofre um perdedor que sequer nesse mundo tem sofrer. Esse meu sentimento, hoje eu bem sei, é um enorme, um profundo, imenso... - Oh, dor, eu nem sei como eu vivo sem te ver!
Paulo Camelo
Enviado por Paulo Camelo em 29/05/2010
Alterado em 29/05/2010 |