Soneto à madrugada
(Pra não dizer que não falei do galo e de Alvacir)
Penumbra da manhã, desponta a alva. Círculos de luz vertem do sol. A sombra se desfaz no arrebol, no céu desaparece a Estrela Dalva. O galopante avanço do astro-rei desfaz últimas sombras, raia o dia. A luz derruba o breu, a noite fria afasta-se, obedece à eterna lei. Na luz, a Estrela Dalva se recolhe. Agora o sol domina o universo e traz, com seu calor e luz, regalo. A lua, também escondida e só, lhe serve como espelho no outro verso e a alva se refaz, a propagá-lo.
Paulo Camelo
Enviado por Paulo Camelo em 04/09/2006
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