Filigranas
Na beleza da Lua ou no sol escaldante,
o papel do poeta é externar sentimento, é louvar o amigo, exaltar sua amante, é jogar num papel o que não sai no vento. Na finura do gesto, um amante se insere, abre os braços, sincero, e se deita na cama. A doçura do beijo enaltece essa fama, e o papel do poeta, imediato, aparece. Na rudeza da vida, o poeta mantém a beleza que invade o semblante de alguém com seus versos de paz, com seus versos de amor. E no verso o poeta alivia essa dor de viver sua vida ao sabor de ninguém, de viver sem razão, sem saber quem é quem. Paulo Camelo 18/08/2010
Paulo Camelo
Enviado por Paulo Camelo em 18/08/2010
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