Eis a hora
Vate, é hora de ser, mais que ter. Eis a senha.
É chegado o momento e não podes calar, Tens a força do verso e esse teu versejar é teu brado, teu grito, e não mais se contenha em teu peito o clamor. que amanhã não te venha a cobrança dos teus. Não permitas cobrar que ficaste calado ao clamor popular. Tens a pena e o papel, tens o fogo e a lenha. E é chegada essa hora. Abre a boca em teu grito, abre o teu coração e ilumina o teu mundo, esse povo que está - ou parece - perdido. É chegada essa vez de acabar todo o mito e tu tens no poema o teu brado profundo. É preciso mudar! Que te faças ouvido. 20/08/2010
Paulo Camelo
Enviado por Paulo Camelo em 20/08/2010
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