Nona estação - A terceira queda
A pesar sobre o ombro, enorme cruz
era a marca cruel do seu castigo, um pesado troféu por ter querido acabar toda a treva e expor a luz. O caminho a subir, acidentado, aumentava o martírio de quem já duas vezes caíra e, sem parar, era exposto aos açoites, já cansado. Outra queda ocorreu e, novamente, ao tentar descansar, foi castigado e ao suor se juntou mais rubra cor. Sua cruz lhe pesava enormemente: em seu ombro pesou todo o pecado, era o peso do homem pecador.
Paulo Camelo
Enviado por Paulo Camelo em 18/06/2005
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