Louco, eu?
E tudo mais que me trouxesse paz
seria um grão de areia nesse mar de pensamentos loucos, pois não há um só minuto em que eu não corra atrás de uma loucura a mais para provar, de um gesto irreverente, um simples gesto, um grito louco, um canto de protesto ou mesmo alegre dança, solto ao ar. Eu fujo da mesmice, da modorra, onde eu me prostro, sem saber por quê, buscando luz em uma sala escura. Eu quero muito mais: eu quero pôr razão na minha vida, e - quer saber? - não fiz economia de loucura.
Paulo Camelo
Enviado por Paulo Camelo em 06/10/2006
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