Cativo do instinto
Não quero me apegar a puro instinto,
amor carnal que mande no meu ser, não quero ser escravo do prazer, não quero me perder num labirinto. Eu quero, sim, viver a imensidão de paz e de ternura deste amor que marca a alma, que me dá vigor para escapar de vez da solidão. Para escapar da solidão eu tenho o mundo todo para amar, e sei que tu me amas, e por isso eu vivo a enaltecer o amor. Tu sabes bem o amor que eu canto e sempre cantarei. O meu instinto me mantém cativo.
Paulo Camelo
Enviado por Paulo Camelo em 21/06/2005
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