Inconseqüente
Eu vivo o amor, e por amor eu vivo
em permanente ebulição, eu queimo o meu metabolismo, e então eu teimo em me manter constantemente ativo. E com o amor, meu corpo se ressente e vai em busca de mais energia. Em vão eu troco a noite pelo dia, em vão tento conter a minha mente, inebriada com tua presença em meu viver. E eu, inconseqüente, invado a tua vida, mesmo sem me anunciar a ti. Talvez eu vença a minha timidez. Eu sigo em frente e levo a vida neste vai-e-vem.
Paulo Camelo
Enviado por Paulo Camelo em 22/06/2005
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