O retomar da vida
E levo a vida neste vai-e-vem
que me tortura, que me deixa louco e que me ceifa a vida, pouco a pouco; eu já não tenho paz, não sou ninguém. E, quando a vida vai chegando ao fim, sem rumo, sem destino, sem razão, o amor irrompe, excita o coração, levanta o corpo adormecido e, assim, nova jornada já se delineia, a noite escura e fria se desfaz, o sol da vida mostra o seu clarão. E eu fico a declamar o que não sei, haurindo a vida com ternura e paz, em ti sentindo a minha inspiração.
Paulo Camelo
Enviado por Paulo Camelo em 22/06/2005
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