![]()
Não sei por que razão
E cultivado pra manter-se vivo
o meu amor já foi. Não descuidei do trato necessário enquanto amei esta mulher. Mantive o porte altivo, o riso nos meus lábios, fala mansa e sensual enquanto amei. E, enquanto amava, eu me fortalecia, eu me cuidava e dava rédeas para a esperança; enquanto amava, eu cultivava o amor. Porém o amor, não sei por que razão, foi definhando, e eu me vi, então, desamparado, imerso em mar de dor. Aquele imenso amor se foi, e eu não encontro nem sequer explicação.
Paulo Camelo
Enviado por Paulo Camelo em 03/07/2005
Comentários
|