Agora só, na madrugada
Pra me manter tão triste e amargurado,
esta mulher, a quem eu amo tanto, escondeu a ternura, o seu encanto, esqueceu meu amor, deixou de lado. Ó, mulher! Tu, que sabes como estou, que viveste de perto a minha vida em meu leito de amor, vens esquecida agora desta paz que nos ligou? Não te lembras do riso em minha boca? Esqueceste o teu choro no meu peito em momentos de dor? Eu hoje vivo a amargura do adeus, certeza louca, alucinada. E agora, só, no leito, invado as madrugadas, pensativo.
Paulo Camelo
Enviado por Paulo Camelo em 03/07/2005
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