O amor de ninguém
Longe de tudo, perto de ninguém,
como ninguém, eu ando, fico parado, falo, calo, ouço, vejo e cheiro; como ninguém, longe de tudo, eu vivo. Amando mais do que o mundo todo e precisando do amor para viver, longe de tudo, eu amo tudo e todos, longe de todos, eu me apego a tudo. Mais do que tudo, mais do que ninguém, eu vivo a vida, eu amo a vida, eu amo, eu amo o a mor, eu vivo o amor, eu vivo. Porém sozinho, sem ninguém na vida, de nada vale o amor, de nada vale; estando sem ninguém, sou um cativo. 17/02/1978
Paulo Camelo
Enviado por Paulo Camelo em 17/04/2012
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