Para sempre...
Por toda a eternidade hei de viver
a me encantar co’esse teu canto, amor! Por toda a eternidade eu vou dispor desse desejo de te amanhecer, como amanheço as flores nas manhãs, com mavioso canto a te encantar. Por toda a eternidade hei de te amar, pois não me encanto com promessas vãs de desencanto e de virtudes vis. No teu recanto eu vou pousar as mãos como quem pousa, em busca de alimento, um beija-flor. E eu sei que os colibris merecem tanto o canto como os grãos que as andorinhas levam para o vento.
Paulo Camelo
Enviado por Paulo Camelo em 21/02/2007
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