Louco e solitário
Amarguradamente, sem razão,
vivendo só, e perigosamente, ando falando só, e em minha mente eu crio imagens mil, pura ilusão. São fortes cenas, marcas de um passado inda presente e vivo na memória, imagens dolorosas de uma história em que me sinto triste, acabrunhado, história de um amor não resolvido, uma impossível, colossal paixão que me prostrou e ainda continua em minha mente louca. Eu tenho sido um louco e, agora só e sem razão, sou pobre louco, que namora a lua.
Paulo Camelo
Enviado por Paulo Camelo em 03/08/2005
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