Até em sonho
Menina que te conheci há tempo,
há muito tempo, sem notar, te vi, mas, sem notar, habitas minha mente, e até em sonho te reconheci. Menina que, de longe, me falavas, vivias noutro mundo, outro amor, e amando, e falando, e sentindo outro amor, a mim tu não notavas. Mas eis que o cruzamento dos destinos nos traz a labutar o mesmo pão, nos une os sentimentos e prazeres e eu te vejo com semblante novo, e eu te sinto a vida renovada, e, até em sonho, já me vejo em ti. 04/05/1992
Paulo Camelo
Enviado por Paulo Camelo em 26/03/2007
|