Não te vejo aqui
E não te enxergo aqui, tão displicente,
esqueço o meu passado, esqueço tudo, eu ando triste, solitário, mudo, atarantado, cego, diferente. A triste depressão me consumiu as horas de lazer, me transformou em triste alma penada, e assim eu vou curtindo o meu estúpido existir. Não tenho forças para andar, me ponho a lamentar, perdi a minha paz, o meu viver, estou desesperado, em desalinho. O meu olhar tristonho e sem vigor não vê que tu estás ao meu redor, não noto o teu chamado.
Paulo Camelo
Enviado por Paulo Camelo em 20/08/2005
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