Meu único e infinito amor
E, amargurado, quedo-me a pensar,
a matutar, imaginar a vida em outras condições, sem despedida e sem cobranças fúteis, sem ficar vagando pelas ruas, noite alta, a esperar que voltes para mim, a me enganar que não chegou ao fim o nosso amor. Eu sinto a tua falta, e sentirei enquanto eu vivo for. Não me permito agora imaginar vivendo um outro amor, longe de ti, pois és o único e infinito amor, e amor assim não pode se espelhar na falta que, inocente, cometi.
Paulo Camelo
Enviado por Paulo Camelo em 20/08/2005
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