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Quase nada
Na falta que, inocente, cometi
reside toda essa dificuldade, alicerçada na imaturidade e nesse medo de mostrar a ti o amor contido no meu coração. Por conta desta falta, agora estou colhendo os frutos desse gesto louco enquanto me corrói a solidão. Mas, afinal, que falta é essa, enfim? Será que ela é maior que meu amor, mais poderosa que qualquer lamento? A falta é pouca ou quase nada: eu vim falar de amor, falhei, pois, sem fervor, em vão tentei mostrar meu sentimento.
Paulo Camelo
Enviado por Paulo Camelo em 26/08/2005
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