A rede na varanda
Na rede, na varanda, eu miro esse horizonte e vem-me a sensação do meu dever cumprido, o tempo já passado eu lembro, eu não olvido a dúvida de ver-me atravessando a ponte. A rede na varanda instiga-me que eu conte as horas de tensão que então eu hei vivido ao me sentir feliz – ou infeliz... duvido! – olhando uma vez mais a linha do horizonte. Esse horizonte agora eu guardo na lembrança enquanto espero o dia, enquanto aguardo a hora em que não mais será senão doce memória envolta em sentimento a linha que ora dança em meu nublado olhar... e o peito então me manda uma vez mais deitar na rede na varanda. 11/09/2012 Paulo Camelo
Enviado por Paulo Camelo em 05/06/2014
Alterado em 05/06/2014 |