Guerra suja
Eu imagino a dor que sente um pai
quando vê o seu filho perecer inocente, nas mãos de um opressor que morteiros dispara ao bel-prazer. Imagino a angústia de uma mãe que, impotente, vê seu filho partir pr’além-mar, pr’uma guerra fratricida, e seu choro de dor não faz ouvir. Não se ouvem os choros das crianças, não se escutam os soluços de seus pais; bem maior é o barulho dos canhões. Vê-se apenas, estampado nos jornais, o dizimar de muitas esperanças na guerra suja que travam essas nações.
Paulo Camelo
Enviado por Paulo Camelo em 13/09/2005
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