O vício de pedir
Sem ter a quem pedir, eu peço a ti
um pouco de ternura; eu peço paz, compreensão, amor, eu corro atrás do carinho, da vida. Eu não perdi o vício de pedir, sou contumaz pedinte, e não me vejo de outro jeito. Eu peço o teu amor, porém respeito a tua decisão. E peço paz. E vou pedir por toda eternidade e mais um pouco, até, pois, sem a paz, amor não haverá no coração. Faço um pedido com sinceridade agora, que pedir não posso mais: sem ter o que pedir, peço perdão.
Paulo Camelo
Enviado por Paulo Camelo em 22/09/2005
Alterado em 22/09/2005 |