O soneto do meu amor
Não sei se tu entendes meu amor,
mas vou aproveitar este momento em que eu escrevo em versos meu lamento, em que nos versos mostro a minha dor. Não sei se tu me entendes, mesmo assim, pois faço versos tristes. Entretanto, o teu amor é todo o meu encanto, é tudo que eu almejo para mim. É paradoxal o meu soneto: exalto o amor enquanto canto a dor, mostrando uma tristeza diferente. E eu tento resumir neste terceto: eu tenho, na verdade, um grande amor, um amor estranho, forte, mas carente.
Paulo Camelo
Enviado por Paulo Camelo em 15/10/2005
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