Gatos, morcegos e cigarras
Quando estava espreitando o paraíso,
encontrei por ali Feliciana: um olhar no infinito, a chupar cana, e pensei que ela estava sem juízo. Andarilhos passavam sem parar, quando viram Cesário, de chapéu, a chutar a grande pedra do céu, tendo o trigo divino a degustar. Serafim e Damáris, nos sermões, a ouvir histórias que o tempo esqueceu, compuseram os contos de canções que o tempo e a fé sabem de cor, das memórias seletivas, museu que se vê no califado de Córdoba. 09/08/2022
Paulo Camelo
Enviado por Paulo Camelo em 23/08/2022
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