Sem muito a ver
Hoje, Domingo da Ressurreição,
estou aqui, neste lugar distante, entanto já não vejo o que me encante, então relaxo o corpo e ocupo a mão. Procuro distrair-me, mas em vão encontro o que me ative nesse instante e até a inspiração é inconstante e este soneto escrevo, sem noção. Quero escrever, mas escrever o quê, se nem assunto encontro, o que me atraia, o que me ocupe a mente, o que me inspire? Assim, escrevo só por escrever, buscando alguma coisa que distraia a mente e mostre um ponto a que me atire.
Paulo Camelo
Enviado por Paulo Camelo em 20/07/2023
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