Soneto 126
Autor: William Shakespeare
Tradução: Paulo Camelo Ó tu, amado jovem, que no teu poder seguras todo esse inconstante invólucro do tempo em um instante e que cresceste como não cresceu em teus amantes o dulçor, o viço, e se essa Natureza, soberana, ainda te segura, e não te engana, em te manter, em te puxar, com isso, entende que essa sua habilidade em desgraçar o tempo te mantém com teu prazer, porém não te convém que ela demonstre toda a qualidade. Ela demora muito ao responder, pois seu silêncio é para te render. 01/01/2025
Paulo Camelo
Enviado por Paulo Camelo em 16/01/2025
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