Sonho de Ícaro
Argênteo díptero, cruzas os céus
levando homens, sonhos, decisões. Voas por ti, ou por todos nós, ápteros seres que te criamos? Formosa ave, eu te questiono: para que voas, por que voas, se o teu vôo não te leva a nada? Empresta tuas asas, descansa dessa tua penosa sina de levar no teu corpo quem te usa. Deixa que eles mesmos se permitam voar com suas próprias asas. Liberta-os, descansa, dá a todos nós esse prazer! 02/10/1987 A bordo de um avião entre Brasília e o Recife
Paulo Camelo
Enviado por Paulo Camelo em 31/03/2005
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