No jardim da vida
Ao ver chegar ao fim o amor perfeito
que outrora dediquei a Margarida, no riso de Maria descobri que agora é Rosa a minha preferida. Mas, não sabendo se meu bem me quer, eu cravo no meu peito esta dor que, se não é perpétua, perpetua-se e é sempre viva, como o é o amor. E Benedita entrou em minha vida mas, com um boa noite, ela partiu, levando numa nuvem meu amor. Depois de transcorridas onze horas, sentindo a maravilha de viver, a Violeta eu dei o que restou.
Paulo Camelo
Enviado por Paulo Camelo em 01/04/2005
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