Casual
A morte não me assusta. A minha vida
é plena de prazer e de emoção que talvez pare, um dia, o coração, e então terei a morte mais vivida e mais amada que jamais pensei. Vencer a própria morte é meu dever e assim me nutro em todo meu viver, e assim eu vivo a minha própria lei. A morte é transitória, casual. E depois dela o que terei, então, se a própria morte já passou por mim? Se meu futuro já passou, que mal eu temerei, se a minha vida não tem mais valor, se já chegou ao fim?
Paulo Camelo
Enviado por Paulo Camelo em 01/04/2005
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