Minha solidão
Eu olho para mim e me contemplo
e já me vejo triste, em desalinho; em vão, busco trilhar o meu caminho e não encontro nada como exemplo. Eu vago em ziguezague, sem destino, em busca de uma paz interior que sirva de pilar para este amor que é forte, bravo, mas é pequenino e necessita de ser amparado e cultivado pra manter-se vivo. Encontro nem sequer explicação pra me manter tão triste e amargurado. Invado as madrugadas pensativo e vejo quão tristonha é a solidão.
Paulo Camelo
Enviado por Paulo Camelo em 05/04/2005
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