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Metamorfose
E vejo quão tristonha é a solidão
de quem não tem sequer com quem falar: o pânico se instala, devagar, e assim, sutil, transforma em mundo-cão o paraíso que eu quis construir alicerçado nesse nosso amor... Ah! Grande amor que agora é um mar de dor onde eu naufrago o meu pobre existir! O ser sentimental que habita em mim metamorfoseou-se, sem querer, num reles, rude, triste ser chorão. Eu fico a verter lágrimas sem fim e choro esta loucura de viver amarguradamente sem razão.
Paulo Camelo
Enviado por Paulo Camelo em 05/04/2005
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